DEUS MEU... DEUS MEU
Texto Motivador: Marcos
15. 33 – 34, 39
E,
chegada a hora sexta, houve trevas sobre toda a terra até a hora nona. E,
à hora nona, Jesus exclamou com grande voz, dizendo: Eloí, Eloí, lamá
sabactâni? Que, traduzido, é: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?...
E o
centurião, que estava defronte dele, vendo que assim clamando expirara, disse:
Verdadeiramente este homem era o Filho de Deus.
INTRODUÇÃO:
O
texto que acabamos de ler, nos narra o episódio da crucificação de Cristo
Jesus. Que nos Quatro Evangelhos, explica de uma forma muito clara como foi a dor
do Nosso Salvador, ao Ser levado de uma forma muito covarde naquela cruz.
Mas, o que a crucificação de Cristo
tem para nos ensinar nesta noite?
DESENVOLVIMENTO:
Na
verdade! Estamos falando neste texto, de um período de mais ou menos seis horas
de grande angustia e sofrimento... Pois, segundo o costume Judaico, onde
permanece até hoje, o horário oficial que Jesus Cristo foi crucificado foi as
09:00, ou seja, Hora Terceira.
Mas, antes disso... Jesus Cristo foi traído,
questionado, humilhado, negado, teve medo, e ainda sim, teve tempo de ensinar e
curar... Mas, nada houve que O parasse de sentir um stress emocional... Que foi tão forte que, Ele teria
chegado a suar sangue.
Depois
de pego... Uma vez que, foi traído por um dos Seus discípulos com o nome Judas,
que o vendeu por trintas moedas de prata, foi levado por alguns saldados, além
dos principais sacerdotes, anciões, políticos da época, além dos escribas
perante Pilatos ao qual era Governador daquele local.
Pilatos!
Então faz a seguinte pergunta: És Tu o Rei dos Judeus? Respondeu Jesus: Tu
dizes. Pilatos ainda continua... Ver quantas acusações fazem contra você? E
Jesus nada respondeu ao ponto de Pilatos ficar admirado.
Muitas
vezes, erramos ao querer justificar as nossas ações... E Jesus sabia o que
estava fazendo naquela Terra. Ele sabia qual era a Sua função, pois, Ele sempre
dizia: Porque Eu desci do céu, não para fazer a
minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou. (João 6. 38) O Nosso Senhor não precisava
justificar nada... Pois, quem O justificava era o Próprio Deus, pois, Ele era
Deus, Ele era e É Filho do Eterno que Reina para todo o sempre.
Jesus Cristo Era muito claro em Sua
Missão e não perdeu o foco... Nem mesmo diante da morte e morte de Cruz que era
uma das mortes mais cruéis.
Entretanto! Ele ao se calar diante
dos Seus acusadores Ele viveu o princípio de Isaias 53. 3 - 5 que diz: Era desprezado, e rejeitado dos
homens; homem de dores, e experimentado nos sofrimentos; e, como um de quem os
homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum. Verdadeiramente
ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e carregou com as nossas dores; e
nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas Ele
foi ferido por causa das nossas transgressões, e esmagado por causa das nossas
iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele, e pelas suas
pisaduras fomos sarados.
O
que isso significa! Que por causa d`Ele, nós estamos aqui hoje em Celebração e
Louvor, por que Ele nos salvou do castigo eterno e nos trouxe “Paz”... Que não
quer dizer! Que não vamos ter as nossas dificuldades e problemas pessoais. Mas,
uma coisa é quando passamos sozinhos e a outra é quando passamos com Ele.
A
Bíblia nos mostra que! Da Hora Sexta, (Meio Dia no nosso horário)... Até a Hora
Noma, que é (Três Horas da tarde) houve trevas na Terra. Algo estranho que até
então, creio que o povo de Israel daquela época não tinha visto.
E
foi justamente nesta hora que Jesus Cristo disse: Eloí, Eloí, lamá sabactâni? Que, traduzido, é: Deus meu, Deus meu, por
que me desamparaste?... Jesus
Cristo na verdade estava citando um Salmo muito conhecido de todos que era o
Salmo 22.
Tenho a mania
de dizer... Que na Cruz, Jesus Cristo levou todos os nossos pecados, uma vez
que, Ele mesmo se identificou com os nossos pecados conforme o próprio Apostolo
Paulo teve essa compreensão ao dizer em 2 Coríntios 5. 21 o seguinte: Àquele que não conheceu pecado, O fez pecado por nós; para
que nele fôssemos feitos justiça de Deus. Assim como, em Gálatas 3. 13 – 14 que diz: Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se
maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no
madeiro; Para que a bênção de Abraão chegasse aos gentios por Jesus Cristo, e
para que pela fé nós recebamos a promessa do Espírito.
Somente um Deus de Amor pode fazer isso por nós... Somente
um Deus, Todo Poderoso pode fazer isso por nós... Somente Deus, tem Poder para
me tirar da condenação antes mesmo de eu nascer e morre no meu lugar... E
esse Deus é Jesus Cristo de Nazaré.
Ao dizer que Cristo
estava como um pecador naquela Cruz... Mesmo não sendo pecador nenhum, onde até
mesmo Pilatos, um ímpio não viu nada do que o pudesse a condenar... E o próprio
Centurião que estava perto da Cruz declarou: Verdadeiramente
este homem era o Filho de Deus. É somente uma forma paradoxal, ou seja, pode não ser a verdade
absoluta, mas... É uma das formas mais clara de entendermos o Seu Sacrifício
por nós, já que somos todos pecadores e se dissermos que não temos pecado nenhum, enganamo-nos a nós mesmos, e
a verdade não está em nós. (1 João 1. 8)
Hoje! Dentro do Cristianismo... Res-sig-ni-fi-car-mos
muitas coisas, isto é! Damos um novo sentido ou significado as coisas... Como
por exemplo! A própria Cruz era lugar de maldição... Virou Salvação.
Deus tinha e tem Poder para ter tirado Jesus Cristo daquela
Cruz... Pois, o próprio Senhor pediu isso a Ele dizendo: Se possível, passe de mim esse cálice.
Mas, conduto seja feita a Tua vontade. A grande questão aqui... Não era
ainda a Cruz. Pois, Deus ainda precisava fazer algo que era cortar o véu que
nos fazia separação Diante d`Ele que iria acontecer através do véu e do Tumulo.
Pois, o véu se rasgando tivemos três acessos maravilhosos
diante de Deus que são:
1: Acesso ao perdão:
Efésios 1. 7 comenta: Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a
remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça... Graça
não é de Graça, existe um preço a ser pago. E esse preço é continuar nos
caminhos Eternos e ser gratos todos os dias. Saindo e se esquivando dos pecados
conscientes e inconsciente que cometemos todos os dias.
2: Acesso
a comunhão da oração: Filipenses
4. 6 revela o seguinte: Não estejais inquietos por coisa alguma;
antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e
súplica, com ação de graças. Oração é o alimento do Crente em
Jesus Cristo... Que o Reconhece como único e Suficiente Salvador e leva para
Ele todas as suas angustias e também alegria. E Ele, juntamente com a Ação do
Espirito Santo, vai interceder por nós Diante do Pai.
3: Acesso
à Presença que Transforma: 2 Coríntios 3. 18 deixa claro que: Que todos
nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos
transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor...
Todos que tiveram um Encontro com Deus, mudaram suas vidas por
completo. E assim! Deste da época de Abraão, passando por nós... Temos que ser
grato por tudo que Deus tem feito e pelo Sacrifício do Seu Filho por nós.
Uma vez que, hoje percebemos muitas pessoas
que gostam do Jesus da cura... Mas, não gosta do Jesus que exorta. Gostamos
muito do Jesus que liberta... Mas, não gostamos daquele que diz: Vai e não peques
mais.... Gostamos muito do Jesus que faz Milagres... Mas, temos dificuldades
com o Jesus Cristo que nos pede para perdoa. Gostamos daquele que perdoou a
mulher adultera... Mas, não gostamos do Jesus que dentro do Templo quebrou tudo
e viu que estava tudo errado na Casa do Seu Pai... Queremos o Jesus do
avivamento... Mas, não o Jesus do comprometimento.
CONCLUSÃO:
Toda vez que, quebramos esse princípio, estamos na verdade crucificando
Jesus Cristo novamente na Cruz.
A irmã Iara essa semana colocou um texto
Poderoso que diz: Você acredita na Cruz de Cristo? O que ela significa para
nós? Quais as mudanças têm operado em nossa vida? Avivamento... É o mover de
Deus que leva a mudança de vida e de caráter. Uma nova vida com Cristo,
significa novas atitudes conosco e com o próximo. Significa também, fazer a
vontade de Cristo e não a nossa. Ou seja, significa viver como Ele viveria
aqui. E completou com um Texto Bíblico que diz: Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive,
mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no filho
de Deus, que me amou e se entregou por mim. (Gálatas 2. 20)... E
finalizou com um desafio: Que o avivamento chegue todos os dias em
nossas vidas e que a Glória de Cristo e a vontade d`Ele prevaleça em nós.[1]
(Texto Adaptado)
Pegando o gancho em outra conversa com a
Irmã Claudia... Ela falou algo Tremendo também ao dizer que: Se
andarmos em retidão com Deus, através do Seu Filho Jesus Cristo, alcançaremos a
nossa salvação... E não podemos agir como o povo agiu na época da crucificação
de Cristo que preferiram soltar um ladrão, um assassino e um rebelde... Em vez
de soltar um inocente. Isso só se deu, por causa do homem pecaminoso que muitas
vezes está dentro de nós... Onde muitas vezes, achamos o errado no certo e o
certo no errado. [2] (Texto Adaptado)
Jesus Cristo... Na verdade Ele cumpriu
tudo que tinha que cumprir aqui na Terra e nos deixou algumas missões entre
elas estão: Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo...
Vão e fazei discípulos e todos as vezes, que estiverem reunido em Seu Nome
(Ceia)... Lembra-se do Seu sacrifício.
Hoje! É um dia de alegria... Pois, o
Nosso Salvador não está mais na Cruz e Seu tumulo está vazia... Pois, Ele está
Vivo e muito Vivo. E Ele está aqui, para Celebrarmos a Ele que é Digno de toda
Adoração e Louvor para todo sempre.
Pois, assim como aquele Centurião que
estava perto d`Ele... Ouviu o Brado que saiu d`Ele e automaticamente o
reconheceu como Filho de Deus... Hoje! É o dia que mais uma vez, vamos o
reconhece-Lo como Senhor e Salvador das nossas vidas.
Vamos Celebrar a Santa Ceia do Senhor...
[1]
Iara Domingos – Texto postado no Grupo da Igreja Metodista em Colônia
dia 29 de Junho de 2018.
[2]
Claudia Pereira Ramos - Texto postado
no Grupo da Igreja Metodista em Colônia dia 29 de Junho de 2018.