segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

FILHOS DE DEUS OU FILHOS DO EGITO?

O Grande segredo de Deus para o povo de Israel era tirar a mentalidade de escravo do povo. Muitos crentes vivem com a mente cativas, aprisionadas e encarceradas com a vida que tinham no passado. E isso, tem como consequência, a falta da prosperidade de Deus. Mas o que é prosperidade? Entendendo o assunto conforme o significado da palavra, vemos que prosperar é “melhorar de condição; progredir; crescer, desenvolver-se; enriquecer”. [1] Isso segundo o nosso dicionário.
            
Sendo assim, quero ler o texto de Gálatas 5. 22 – 23 que diz: Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra essas coisas não há lei.

Sabemos que muitos desses frutos, ainda estamos em busca e procurando vive-las. Talvez, você pode está até um pouco triste, pois falei dessa forma. Mas, eu também estou procurando vive-las... Porém, o foco desse sermão é dizer que existem oito tipos de pessoas que nos chamam atenção pelo seguinte que são:
1.     Os altamente motivados
2.     Os motivados
3.     Os motiváveis
4.     Os indecisos
5.     Os poucos instruídos
6.     Os desatentos
7.     Os desanimados
8.     Os semimortos

A pior tragédia da nossa vida é: Não ter desejo de realizar algo. Lembrando que no nosso meio, no meio do povo de Deus, existem pessoas que enxergam algo que nós não enxergamos. Não é em forma de fofoca e sim em forma de espiritualidade, ou seja, tem sonhos, tem visão e tem planos para um futuro próximo. Mesmo que ele ainda ver, não toca e ainda nem sente. Entretanto, a fé dele, o faz enxergar e saber que o futuro dele vai ser diferente. Pois, quando paramos de sonhar, morremos.

O fruto do Espírito, passa pela fé... Que é a certeza de coisas que ainda não existem e não se ver. Chamo atenção pelo seguinte: O nosso sonho deve ser tão grande a ponto de provocar conversas ao nosso redor. Lembra-se de José? Ele estava na rota da prosperidade, e por isso, estava causando um alvoroço nos seus irmãos e também no inferno, uma vez que tentaram paralisa-lo.

Os fracos normalmente se tornam fortes na presença de pessoas ousadas... Uma vez que, precisamos relacionar com pessoas que tem objetivos mais intensos que o nosso. Pois, do contrario sempre nos encontraremos com as nossas limitações, uma vez que, não vamos nos sentir desafiados.

Uma vez que, um detalhe pode fazer toda diferença entre o sucesso e o fracasso, que é a qualidade das nossas decisões que dependem da nossa capacidade de ouvir pessoas que de nos dão direcionamentos, que nos emocionam e os que nos impactam. Isto é, que nos causam mudanças.

Preste atenção nisso: Israel sempre foi um povo próspero. Onde eles são colocados prosperam porque existem leis e estratégia que foram plantadas no coração desse povo como fundamentos para a prosperidade. E aqui, lembro agora da prosperidade santa que é: a ausência de necessidade, não é ter tudo o que quer mas ter tudo o que precisa. Amém!

Na Palavra de Deus, encontramos os frutos da terra como fundamental dessa prosperidade. Viver essa prosperidade, ou seja, viver esse fruto do Espírito atrai a prosperidade de Deus.

Conforme nossa intimidade com Deus aumenta, esses frutos são gerados em nós, mas para vivermos as promessas e a prosperidade de Deus, precisamos comer desses frutos. E para ter acesso a esses frutos do Espírito, precisamos morrer para os frutos da carne.

O sinal verdadeiro que saímos do Egito é a chegada do fruto do Espírito em nós... Ou seja, é um dos sinais. Pois, não somos mais escravos e sim filhos de Deus. Uma vez que, Deus nos mostra um estilo de vida adequada, saudável e prospera para Seus filhos.

Os frutos são: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Para tê-los precisamos verdadeiramente crucificar a carne. E aqui, vale a pena lembrar que quem nutrir, ou seja, alimentar, manter, mantiver e sustentar esses frutos em suas vidas, terá sucesso em todas as áreas da sua vida. Você crer nisso? Então precisamos nos livrar dos frutos do Egito, se não, nós não conseguimos frutificar na terra da nossa promessa. Olha só: Em João 12. 24 existe uma promessa para nós: Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto.

Isso é um desafio para cada um de nós comer o melhor dessa terra... Precisamos deixar Jesus Cristo ser o primeiro lugar em nossa vida e também no nosso ministério. Morrer para o nosso "eu" e viver para Deus. Pois, todos que experimentaram do Deus Trino (Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo), foram saciados em todas as áreas. Essa é a verdadeira prosperidade! Prosperidade santa.

Que o Eterno venha nos trazer clareza e entendimento dessa palavra e que podemos sentir uma vontade de matar a nossa fome com os frutos do Espírito em Nome de Jesus Cristo. [2]    



[1]  http://estudos.gospelmais.com.br -  Acesso em 30 de novembro de 2015.
[2]  Sermão baseado no livro 365 dias Rompendo Limites. Pg . 18.

BATISMO - Nova vida, nova história.

Hoje, a Igreja Metodista em Colônia está em festa... Deus tem nos dado a graça de ver pessoas se quebrantando diante d`Ele e reconhecendo O Senhorio de Jesus Cristo. Quando reconhecemos a Jesus Cristo como O nosso único e suficiente Salvador, é entender que a nossa salvação passa por Ele conforme nos mostra a Palavra de Deus em João 14. 6 que dize: Que Ele (Jesus Cristo) É o caminho a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai, senão por Ele.

Para isso, vamos ler o texto Bíblico de Gálatas 3. 23 – 29 que nos mostra a seguinte afirmação da nossa salvação por Cristo Jesus:

Mas, antes que a fé viesse, estávamos guardados debaixo da lei e encerrados para aquela fé que se havia de manifestar. De maneira que a lei nos serviu de aio, para nos conduzir a Cristo, para que, pela fé, fôssemos justificados. Mas, depois que a fé veio, já não estamos debaixo de aio. Porque todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus; porque todos quantos fostes batizados em Cristo já vos revestistes de Cristo. Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus. E, se sois de Cristo, então, sois descendência de Abraão e herdeiros conforme a promessa.

INTRODUÇÃO:

A palavra “Batismo” ela é um verbo que no Grego, significa mergulhar, afundar, imergir, submergir. [1] Isso representa para nós, o sinal exterior do abandono do mundo e da servidão do pecado. Uma vez que, saímos de escravos para filhos de Deus.
          
Esse texto que acabamos de ler lembra que: Antes de passar pelo processo do batismo, estávamos sujeitos ao pecado, ao erro, a ignorância das coisas que nos seduziam. Sendo assim, o batismo, passa pelo processo do “NOVO” de Deus. Uma nova vida, uma nova história, uma nova visão e a restituição de sentar do lado do Eterno e do Seu Filho Jesus Cristo no Grande dia que há de chegar.

Ei! Preste atenção nisso: João Batista, que batizava as pessoas no Rio Jordão, tinha como princípio pregar o arrependimento dos pecados. Fazendo as pessoas confessarem publicamente seus erros e levando cada uma delas a se prepararem para a vinda do Messias. Certo dia, Jesus saiu da Galiléia e foi para o Jordão a fim de que João Batista (seu primo) o batizasse. Chegando lá, quando João Batista viu a Jesus, ele disse: Que Jesus que tinha que batiza-lo... Entretanto, Jesus comenta que precisava se cumprir toda a justiça e que João Batista lhe batizasse.

Logo em seguida em que Jesus foi batizado, desceu sobre Jesus Cristo, em forma de uma pomba (que representa a mansidão e sacrifício), o Espírito Santo. E dos céus se ouviu uma voz que dizia sobre Jesus Cristo: Este é o Meu Filho amado, em quem me comprazo. (Cf. Mateus 3. 13 -  17).

DESENVOLVIMENTO:

Enfim... Existe uma simbologia no batismo como explicamos que é o arrependimento dos pecados, mas é também um sinal de um novo início de vida. É o nascer de novo. O batismo é um padrão de mudança, pois quando aceitamos esse desafio, verdadeiramente entendemos o que é ter um Super-herói... E esse Super-herói é Jesus Cristo de Nazaré. Que curou, libertou, ensinou, parou tempestade, andou sobre as àguas, multiplicou alimentos, alimentou multidões, ressuscitou mortos e quando foi pregado numa cruz... Teve poder de perdoar um ladrão e salvar o outro antes de morrer... Porém, no terceiro dia, Ele ressuscitou e está Vivo entre nós... E é por esse Super-herói que eu quis mudar de vida, pois o Seu amor me constrangeu. O Seu amor é inexplicável e incomparável.

Eu creio que o Deus que nós pregamos, juntamente com o Seu Filho Jesus Cristo e também pela ação do Espírito Santo, é um Deus de começo... Não importa como começamos, mas sim como vamos terminar. Em outras palavras, através de uma pequena decisão de mudança de vida, coisas grandes começam a acontecer.

Por outro lado, temos que ter a compreensão que ser batizado não é só ter história de sucesso e paz. É na verdade uma luta constante entre o velho homem e o novo homem. Vamos ter lutas, batalhas, fraquezas, derrotas, tentações, vamos ouvir muitas vezes não e até chorar.

Mas, olha só: O próprio Jesus Cristo, teve dificuldades na Sua vida e no Seu ministério... Entretanto, a Palavra de Deus afirma no Salmo 30. 5 que nos mostra o seguinte: O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem de manhã. Amém?

Por outro lado, vale a pena está em algumas guerras e batalhas, pois, nos mostra que somos totalmente dependentes da Graça de Deus. Olha só, a Lei e a Graça de Deus andam juntas.

Sabe por quê?

1)      A Lei de Deus, diferente das leis dos homens, nos mostra que temos que ter limites. E quando nos é tirado esse limite, somos destruídos. Por isso, a Lei de Deus era e é necessário. Ela não tirava e não tira a nossa liberdade, mas, o seu verdadeiro sentido de nos proteger.

2)      Já a Graça de Deus que é um favor não merecido de Deus para nós. Mas que, através de Jesus Cristo nos alcançou...


Jesus Cristo mostrou concretamente a forma graciosa de Deus agir em favor daqueles que nada tinham para oferecer. Onde o próprio Apostolo Paulo reconhece que a graça de Deus está na base da salvação dada por Deus ao ser humano, através de Jesus Cristo, Seu Filho amado.   [2]

Em outras palavras, quero mostrar para cada um de nós o seguinte: A importância do batismo é essa nova oportunidade de sair das trevas e entrar na luz. É um “renovo” (que na palavra hebraica coincide com a palavra necer que é um dos títulos do Messias). [3] E fazer parte de filhos legítimos do Eterno.

CONCLUSÃO:

Só para terminar esse sermão sobre o batismo, reflito sobre os pensamentos de Gary Fisher que nos mostra uma coisa muito interessante sobre as águas onde diz:

Muitas vezes Deus fez uso da água como linha divisória. Nos dias de Noé, a água do dilúvio separava o mundo pecaminoso da nova vida num mundo purificado (Gênesis 6-8). No êxodo, a água do mar Vermelho era a linha divisória entre a escravidão e a liberdade (Êxodo 12-15). Nos dias de Naamã, a água do rio Jordão era a linha divisória entre a lepra e a purificação (2 Reis 5). Nos dias do cego, a água do Tanque de Siloé era a linha divisória entre a cegueira e a capacidade de ver (João 9). Por que Deus usou a água nesses casos, eu não sei. Mas, sem dúvida, não nos deve parecer estranho que Deus tenha feito a água no Novo Testamento ser a linha divisória entre a velha vida de pecado e a nova vida em Cristo. O batismo não é o único requisito para a salvação hoje, mas não podemos ser salvos sem ele. "Respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo: Quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus" (João 3:5). [4]

Que Deus na Sua graça e Sabedoria nos dê o entendimento dessa palavra.



Sermão pregado no dia 20 de Dezembro 2015 na Igreja Metodista em Colônia - BM




[1] FILHO. Fernando Bortolleto. Dicionário Brasileiro de Teologia. São Paulo: ASTE, 2008. pg. 84.
[2] FILHO. Fernando Bortolleto. Dicionário Brasileiro de Teologia. São Paulo: ASTE, 2008. pg. 461-462.
[3] Bíblia Shedd. Traduzida em português por João Ferreira de Almeida. 2. ed. rev. e atual. No Brasil. São Paulo: Vida Nova; Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1997. pg. 1330.
[4] Http://www.estudosdabiblia.net – Acesso em 21 de Dezembro de 2015.